O canal ElAnalistaDeBits publicou nesta semana uma comparação técnica entre as versões de No Man’s Sky para o Nintendo Switch original e o Nintendo Switch 2, destacando ganhos notáveis em desempenho, estabilidade e fidelidade gráfica no novo hardware. O vídeo detalha as diferenças de taxa de quadros, tempo de carregamento e qualidade visual.
Durante os testes com o jogo em sua versão atualizada, o Switch original manteve uma média de 28 a 29 FPS, com quedas perceptíveis em situações mais exigentes.
Já o Switch 2, quando configurado para rodar com framerate fixo, sustenta 30 FPS estáveis, apresentando desempenho consistente e sem oscilações.
Por outro lado, ao desbloquear a taxa de quadros no Switch 2, o jogo passou a operar entre 43 e 53 FPS, variando de acordo com a complexidade da cena.
Tempos de carregamento foram reduzidos pela metade
Outro destaque no comparativo foi o tempo de inicialização e transição de áreas. A versão do Switch 2, tanto bloqueada quanto desbloqueada, apresentou tempos de carregamento quase 50% menores em relação ao Switch original.
A diferença foi visível ao iniciar o jogo ou realizar viagens entre planetas, melhorando significativamente a experiência geral para quem joga longas sessões.
Melhorias gráficas abrangem todos os principais aspectos visuais
Já de cara, uma das grandes diferenças está na resolução e nitidez da imagem como um todo. O Nintendo Switch 1 roda o game em 720p, e no modo portátil, esse valor desce para 480p.

No Nintendo Switch 2, a resolução final de exibição é de 1440p, usando a tecnologia do DLSS com escala de resolução dinâmica ativa, mas com valores comuns próximos de 900p, de acordo com o ElAnalistaDeBits. Lado a lado, essa diferença é muito clara.
Além do desempenho e resolução, No Man’s Sky no Switch 2 também recebeu melhorias gráficas perceptíveis. O canal identificou avanços nos seguintes pontos:
- Iluminação aprimorada, com melhor definição de sombras e transições de luz.
- Texturas com maior resolução e nitidez, especialmente em superfícies de solo e estruturas.
- Distância de desenho estendida, permitindo visualizar mais elementos à distância.
- Nível de detalhe aumentado, com menos pop-in e mais densidade em vegetações e construções.
- Geometria mais refinada, resultando em modelos 3D menos simplificados.
- Pós-processamento melhorado, incluindo efeitos como motion blur, bloom e ambient occlusion.
Essas mudanças tornam o jogo mais fiel às versões disponíveis em consoles mais potentes e no PC, mesmo com limitações naturais do formato portátil da Nintendo.
O vídeo aponta que, para jogadores que preferem estabilidade, manter o jogo a 30 FPS fixos continua sendo uma opção válida.

Entretanto, para quem busca maior responsividade e fluidez, desbloquear o framerate no Switch 2 pode oferecer uma experiência mais dinâmica, especialmente em ambientes mais leves. Vale a pena cada usuário experimentar para ver a sua preferência.
Curiosidade: canal agora inclui descrição dos vídeos também em português
Como uma curiosidade interessante, o ElAnalistaDeBits passou a incluir a descrição dos vídeos também em português, sinalizando um esforço para alcançar um público mais amplo na América Latina.
O canal é conhecido por comparativos técnicos detalhados de jogos em múltiplas plataformas e muitos se referem a ele e a Digital Foundry como principais meios para análise técnica de jogos. No cenário brasileiro, também podemos acompanhar o canal Brazil Pixel.
Com o lançamento de jogos cada vez mais exigentes, testes como esse ajudam a esclarecer as diferenças práticas entre gerações de hardware, especialmente quando o jogo em questão já possui versões para outros consoles e PC.
Fonte: ElAnalistaDeBits.